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24 Set Pastor evangélico pode ser condenado à morte no Irã



O pastor iraniano Behnam Irani, 43 anos, está enfrentando diversos problemas na prisão, incluindo de saúde. Ele foi preso em 2006 e condenado em 2011 a seis anos de prisão em Ghezal Hesar, na cidade de Karaj, por estar pregando o Evangelho. Em junho deste ano Irani foi levado a um centro de detenção do Ministério da Inteligência e Segurança Nacional do Irã, ali ele passou por cinco interrogatórios tendo quatro horas de duração cada um. A justiça local incluiu 18 novas acusações contra ele, incluindo a de “Mofsed-e-filarz”, que quer dizer “espalhar a corrupção na Terra”, um crime que pode levá-lo à pena de morte. Esse tipo de acusação foi muito utilizada durante os primeiros dias da revolução iraniana e já levou muitos “inimigos do Estado” à morte. Além de Irani, outros dois pastores da igreja evangélica em Karaj foram condenados por este crime: Matthias Haghnejad e Silas Rabbani. Acredita-se que os três homens tenham sido forçados a confessar as acuações de espionagem. Irani se tornou cristão em 1992 e foi ordenado a pastor dez anos mais tarde passando a pastorear a igreja em Karaj até que foi preso. Casado com Kristina, uma cristã armênia, o iraniano é pai de dois filhos: Rebecca, de 11 anos, e Adriel, de 5. O ministério Portas Abertas tem acompanhado o caso de Behnam Irani e tem pedido para que os cristãos brasileiros aceitem o desafio de escrever cartas de encorajamento para ele e seus dois amigos pastores. Os textos serão entregues na prisão para que eles saibam que não foram esquecidos pelos seus irmãos de fé.

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