Em 2015, a Empresa Baiana de Alimentos (Ebal), que administra as lojas da Cesta do Povo, havia definido a data para a empresa ser vendida para a iniciativa privada. O leilão aconteceria no dia 26 de janeiro de 2016, na Bolsa de Valores de São Paulo. O preço mínimo da empresa havia sido fixado em R$ 81 milhões.
A Cesta do Povo amargou naquele ano o prejuízo de R$ 158,1 milhões. O valor é quase seis vezes maior que o prejuízo registrado no ano anterior – em 2014. Os números do desempenho financeiro da Ebal são revelados em balanços divulgados pela companhia.
Nesse início de semana, mais três unidades foram desativadas na região, sendo a de Central, Irecê e Morro do Chapéu. As lojas mais próximas que ainda estão em funcionamento são em Xique-Xique e Barra, na região do Vale do São Francisco.
Segundo a administração da empresa, dentre os fatores que estão gerando resultados negativos são a ‘significativa queda nas vendas, a manutenção dos custos operacionais em volume expressivo e o aumento da provisão do passivo trabalhista. Após ser adiado o leilão de privatização, a empresa estaria apostando numa reestruturação, visando ao enxugamento para se tornar mais atraente em um novo certame.
Na cidade de Central, a empresa mantinha sete funcionários. Aprovado em concurso público para a estatal, há 18 anos, o agora ex-funcionário Elânio Carvalho Santos disse ao Central Notícia, que as obrigações trabalhistas são pagas corretamente pela Ebal, mas que existem situações como ‘hora extra’ que precisam ser acertadas.
De acordo com a Associação Baiana dos Trabalhadores da Ebal/Cesta do Povo, a rede possui atualmente cerca de 90 lojas e aproximadamente 800 funcionários ainda trabalhando.
Central Notícia
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