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Perito é condenado por calúnia e difamação contra delegadas do caso Kátia Vargas

Perito é condenado por calúnia e difamação contra delegadas do caso Kátia Vargas

O perito Ricardo Molina, contratado pela defesa da médica Kátia Vargas, foi condenado a um ano e três meses de reclusão e pagamento de 36 dias-multa, por calúnia e difamação a duas delegadas baianas. Dias-multa é o valor unitário a ser pago pelo réu a cada dia de multa determinado pelos magistrados, mas a quantia não foi informada. A decisão, segundo informações do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), nesta terça-feira (29), foi da juíza Maria Fátima Monteiro Vilas Boas e ocorreu no dia 31 de julho. O caso corresponde a uma queixa crime proposta pelas delegadas Acácia Nunes e Jussara de Souza.  Em dezembro de 2013, as delegadas estiveram à frente da investigação da morte dos irmãos Emanuel e Emanuele Gomes, que foram perseguidos e mortos pela médica Kátia Vargas, depois de uma discussão de trânsito em Salvador. Conforme a denúncia, Ricardo Molina alegou durante entrevista a uma rádio da capital baiana que a Acácia Nunes alterou a data do depoimento de uma testemunha do inquérito que, segundo ele, não teria sido ouvida no dia do crime, mas dias depois, quando já teria tido acesso a depoimento de familiares e à cobertura da imprensa sobre o fato.  O perito não negou o que disse em entrevista e informou que já está ciente da condenação. Ele vai recorrer do caso. "Eu não falei nada, não fui ofensivo. Se elas se sentiram ofendias foi um erro de interpretação. Não vou me intimidar com essa pressão. Se eu não posso nem falar que o inquérito foi fechado rápido demais, estamos vivendo uma ditaduta", relatou. (G1 Bahia)

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