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Forças Armadas do Brasil encerram missão de paz no Haiti em outubro



Até o fim da missão, Brasil terá enviado cerca de 37,5 mil militares ao país
Brasil investiu mais de dois bilhões durante os 13 anos de missão

As Forças Armadas do Brasil iniciaram planejamento para sair do Haiti, após atuar por 13 anos em missão de paz no país. A decisão tem como base determinação do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), que decidiu, nesta quinta-feira (13), pela substituição da Missão de Estabilização das Nações Unidas no Haiti (Minustah) por uma força de caráter policial.

Diante disso, o grupo militar deve concluir a missão até o dia 15 de outubro. O ministro da Defesa, Raul Jungmann, já havia comentado sobre essa possibilidade de decisão da ONU.

Nesta quinta-feira (13), Jungmann explicou que, em maio, o Brasil enviará para o Haiti o 26º contingente com aproximadamente 970 militares. “Com a saída do Haiti, o governo brasileiro analisará outras possibilidades de participação de nossas Forças Armadas em novas missões de paz”, disse o ministro.



Dessa forma, os denominados capacetes azuis serão substituídos pela Missão das Nações Unidas de Apoio à Justiça no Haiti (Minujusth), composta de sete unidades de aproximadamente 980 agentes e 295 oficiais. Essa nova missão deve durar pelo período de dois anos.

Minustah

A Minustah havia sido implementada em 2004 após a deposição do presidente Jean-Bertrand Aristide, para tentar controlar um ambiente marcado pela violência. Até o encerramento da missão, o Brasil terá enviado cerca de 37,5 mil militares das Forças Armadas. Os dois últimos contingentes em 2017 perfazem 1.940 militares.

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