O "adormecido" caso do pix, que teve como protagonista o repórter Marcelo Castro e mais dois colegas de emissora, chocou a população soteropolitana. Desde março do ano passado as investigações se iniciaram, mas até o momento não se tem uma resposta concreta sobre os desdobramentos dos possíveis crimes cometidos. Em junho do ano passado, o delegado Charles Leão, titular da Delegacia de Repressão a Crimes de Estelionato por Meio Eletrônico (DreofCiber), disse que os jornalistas Marcelo Castro e Jamerson Oliveira já haviam sido indiciados, no entanto, as investigações seguiam em curso.
Ao todo, três ex-funcionários da Record Bahia teriam desviado o dinheiro arrecadado para ajudar uma menina no tratamento de um câncer. Segundo estimativas, o valor era de pelo menos R$ 800 mil. A mãe da garota fez um apelo ao vivo no programa Balanço Geral com o objetivo de arrecadar dinheiro para o tratamento da filha. O pix divulgado no ar, no entanto, não foi o da mulher. As doações chegaram na conta de um dos envolvidos no crime.
A Polícia Civil arrastou o inquérito por mais de um ano, mas o Portal A TARDE apurou com exclusividade que as investigações foram concluidas e remetida ao Ministério Público, que está analisando a documentação para as demandas cabíveis. A promotoria tem um prazo de 15 dias para se manifestar a partir do recebimento, ocorrido no dia 26 de março, pela 10ª Promotoria de Justiça Criminal.
Relembre o caso
Um ex-cabo da Polícia Militar (PM), identificado como Antonio Paulo Hohenfeld, detalhou ao Portal A TARDE que foi uma das vítimas do 'Golpe do Pix'. Ele chegou a aparecer em reportagem de televisão ao lado de Marcelo Castro. Na ocasião, ele buscava uma casa, após ter sido despejado, e dinheiro para um tratamento de saúde do filho.
O caso foi descoberto pelo apresentador de um dos principais programas da rede, após um alerta do empresário do jogador Anderson Talisca, ex-Bahia, que fez a doação de R$ 70 mil.
A Tarde
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