“Ele foi, sem dúvida nenhuma, um grande vice-presidente ao lado de um grande presidente”, afirmou Dilma em referência aos oito anos de parceria entre Lula e Alencar.

A presidente enalteceu a trajetória de Alencar, que, a exemplo de Lula, nasceu em família pobre. “A gente deve reconhecer a importância desse homem que saiu de baixo e construiu um império econômico, mas não perdeu jamais o compromisso com a soberania do país e com o resgate de milhões de brasileiros da miséria”. Dilma elogiou a equipe médica do político e disse que ele trava “uma luta tenaz” pela vida - ele combate um câncer no abdome há 15 anos e está há três meses em idas e vindas no hospital Sírio-Libanês. Segundo ela, Alencar não só sobrevive com honradez, mas com energia.

O homenageado deixou o hospital por volta das 11h30, e esperou quase uma hora pela chegada de Dilma. Parte de sua equipe médica o acompanhou. O ex-vice foi liberado por médicos para comparecer à cerimônia. A mesma equipe proibiu, no começo do ano, que ele viajasse para testemunhar a posse de Dilma, em Brasília.

O atual vice-presidente, Michel Temer (PMDB), o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), e o prefeito da capital, Gilberto Kassab (DEM), também estavam no palco que reuniu Lula. Antes de Dilma, Alencar discursou.

Os problemas de saúde deram o tom. “Eu tive problemas muito sérios. Hoje fazem exatos três meses, 90 dias, que estou internado. Quando fiquei sabendo que o ex-presidente Lula e a nossa presidente, Dilma, viriam para a homenagem, eu chorei de emoção.” “Se eu morrer agora, eu vou morrer feliz".

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