COOF SAUDE: Cooperativa médica é alvo de série de denúncias





Um esquema de irregularidades baseado em cobrança de propinas por parte de cooperativas médicas que atuam em várias cidades do interior da Bahia, entre elas a Coopermed, Cooperlife e Pró-Saúde, foi revelado no último domingo (8), pelo Fantástico, da Rede Globo, que ocupou duas salas de um prédio comercial em Salvador e fez um repórter se passar por representante de um grupo de prefeituras. Uma das cooperativas que não entrou na ‘lista negra’ e que já está na mira do Tribunal de Contas dos Municípios da Bahia (TCM-BA), é a Cooperativa Feirense de Saúde Ltda. (COOF SAÚDE), que em seu site, afirma que tem mais de 30 contratos com prefeituras municipais e com o próprio Estado da Bahia.


Casos no interior da Bahia

Em maio deste ano, o TCM votou pela procedência do termo de ocorrência lavrado contra o prefeito de prefeito de Serra Preta, Adeil Figueiredo Pedreira, por irregularidades cometidas no exercício de 2009. Na época, uma das denúncias se baseava na apresentação de comprovante de despesa (nota fiscal) em cópia não autenticada, paga à COOF SAUDE, mediante processo de pagamento nº 2004, no valor de R$ 30.186,45.


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Também neste ano, no mês de agosto, durante audiência pública da Câmara de Vereadores de Jacobina, os vereadores discutiram o contrato de R$ 12.000.000 firmado entre a prefeitura e a COOF SAUDE. Na ocasião, eles questionaram o contrato, já que somente uma empresa participou da licitação. Segundo o blog A Bahia Acontece, o presidente da Cooperativa, Dr. Elton, disse que “não havia outra empresa capacitada para concorrer a uma licitação deste porte. Por questões documentais e de estrutura, só a COOF SAUDE se encaixou no perfil para concorrer”.

De acordo com levantamento feito pelo blog Conversa Fiada a COOF SAUDE “é uma terceirização lamentável do serviço médico”. O colunista Paulo Amorim diz que há uma série de denúncias contra a COOF SAUDE, que paga supersalários a diretores de hospital municipais que fizeram convênio com a cooperativa.

Ainda segundo o colunista, em Jeremoabo, houve denúncia de que o Hospital Municipal da cidade, apesar dos péssimos serviços oferecidos, e da falta de médicos, pagava quase 100 salários mínimos ao diretor da instituição. A imagem está apagada, mas dá para ver que a “taxa da cooperativa” é quase R$ 2.000/ mês.

No entanto, apesar das suspeitas, no site da COOF SAUDE, é informado que a instituição tem a finalidade de prestar serviços, de forma legal e justa, atendendo aos princípios do cooperativismo e assumindo a responsabilidade na gestão de seus contratos junto ao poder público.



FONTE: BOCÃO NEWS




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