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Luis Miranda se irrita após ter sido confundido com garçom.


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Um cliente de um restaurante no Rio de Janeiro viveu uma situação inusitada envolvendo o ator Luis Miranda – e decidiu compartilhar o caso em um desabafo no Facebook. A confusão ocorreu após o ator ter sido confundido com um garçom de uma casa japonesa na Barra da Tijuca.

No Facebook, um cliente relatou que, ao chegar ao restaurante com uma amiga, na terça passada, ela teria perguntado ao ator da Globo se havia mesa para duas pessoas disponível no salão interno do estabelecimento. O cliente, identificado como Leandro Cerqueira Leite, disse que a amiga fez a pergunta por um motivo simples: o ator a teria cumprimentado enquanto ela subia a pequena escada de entrada do restaurante.

Luis teria ficado incomodado com o caso e elevado a voz: “Sou negro, mas nem por isso sou garçom aqui! Minha camisa parece de garçom, né?”, teria perguntado o ator. “Só porque sou negro tenho que ser o garçom, né? Não trabalho aqui não”, teria continuado.

Segundo o post, a amiga de Leandro teria pedido desculpa e se dirigido a uma mesa próxima. Sentados, eles perceberam que o homem era o ator Luís Miranda. “Entendi claramente que ele estava extremamente frustado por não ter sido reconhecido. Até porque, no mundo ‘hipocritamente correto’ de hoje, não reconhecer um ator deve ser um crime gravíssimo passível de pauta no Congresso e punição”, ironizou Leandro no relato.

“Eu jamais me ofenderia se fosse confundido com um funcionário de qualquer estabelecimento em que estivesse presente, como já fui confundido com vendedor, ou com qualquer profissional de qualquer profissão lícita”, escreveu. “Por acaso é algum demérito a profissão de garçom? Confundir uma pessoa que tenha outra profissão com um garçom tira sua honra ou dignidade?”, questionou.

A situação não terminou aí. Segundo o cliente, a atriz Dani Calabresa, que estava acompanhada de Luis Miranda, deixou um bilhete para o casal: “Não sou garçom, assim como você também não é. Sou cliente, assim como você, mas existem coisas que me diferem, como, por exemplo, o seu preconceito. Não poderia ir embora sem te mandar tomar no c…”, dizia.

MSN

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