19/04/16- Há anos que o crescimento descontrolado do número de animais de rua em Jacobina tem sido tema de amplo debate junto a população e na Câmara de Vereadores do Município. Beneficiados pela inércia da gestão, que alega não ter verbas para lidar com o problema, é cada vez mais comum o cidadão se deparar cotidianamente com verdadeiras matilhas urbanas que se formam nas ruas da cidade. Diante da situação cada vez mais preocupante, que coloca Jacobina entre os municípios com a maior incidência de números de calazar no país, inclusive com vários registros e óbitos, o Ministério Público estadual recomendou à Prefeitura Municipal de Jacobina que implante, em, no máximo dois meses um o Centro de Zoonoses no Município ou uma instituição similar. A recomendação encaminhada pelos promotores de Justiça Pablo Almeida e Rocío Matos cita que a unidade deve conter equipe técnica adequada, com pelo menos um veterinário e tratadores para a demanda da cidade.
Os promotores de Justiça citam que a recomendação levou em conta dados da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) que mostram que nos últimos seis anos mais de 120 pessoas morreram por doenças infecciosas ou parasitárias em Jacobina e 30 casos de Leishmaniose tegumentar ou visceral foram notificados no município. Dr Pablo Almeida e DRª Rocío Matos afirmam que “animais domésticos podem ser reservatórios, hospedeiros e/ou vetores de zoonoses, bem como, quando abandonados em via pública, causam incômodos e agravos à saúde da população”.
Fotos de arquivo do BA
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