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Jacobina. Após cirurgia, índio Payayá luta há mais de um ano para fazer uma ressonância

Pazumba e o neto quando o encontramos casualmente em um ponto de ônibus em Jacobina

Após cirurgia para tirar um tumor no cérebro, o índio Pazumba luta há mais de um ano para realizar uma ressonância solicitada pelo médico  para que seja feita a revisão de sua cirurgia.  José Carlos Neto Assunção, de 50 anos, já foi pauta de matéria em nosso site, quando à época, internado no Hospital Antônio Teixeira,  aguardava regulação para tratar do tumor em Salvador em 2015. ( VEJA AQUI).  Na cirurgia ele perdeu uma das córneas, mas conseguiu se curar do problema, entretanto é obrigado a fazer revisão da cirurgia, o que não acontece desde o início do ano assado justamente pela falta da ressonância.




Pazumba ou Neto Payayá, como também é conhecido, disse a nossa redação que já procurou o município mas não teve sucesso. Lhe informaram que em Jacobina o procedimento não é realizado pela rede pública de saúde, e ele não tem como pagar o exame em uma clínica particular, que custa cerca de R$ 800,00. Enquanto isso o tempo passa e ele teme que a demora possa lhe trazer consequências graves. Pazumba cita também que em breve terá que passar também pela vistoria do INSS, e se não apresentar a revisão, pode perder seu benefício. Sem solução à vista, o indígena faz um apelo a quem possa lhe ajudar a resolver este impasse, que pode inclusive lhe custar a vida.

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