Uma ação ajuizada pela ONG ambiental Redemar e o Sindicato dos Petroleiros da Bahia pede que a Shell preste esclarecimentos, fornecendo documentos e informações sobre o caso dos barris de lubrificantes da empresa que foram encontrados na Praia do Formosa, em Sergipe, e na Ponta de Tabatinga, a 7,4km de Natal.
As análises realizadas pela Universidade Federal do Sergipe identificaram que estes barris possuem o mesmo petróleo cru que tem poluído o litoral nordestino, desde o final do mês de agosto.
William Freitas, o Presidente da REDEMAR, afirmou que “é importante cruzar as informações e ter certeza dos culpados por esse desastre que atingiu em cheio toda região nordeste, e que vai prejudicar diretamente aos povos do mar, ao turismo e a longo prazo a depender da decantação por décadas das áreas atingidas”.
A ação pede, ainda, que o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) contribua com o fornecimento de documentos que estejam relacionados aos fatos.
De acordo com o dirigente do Sindipetro-BA, Deyvid Barcelar, é um direito de todos saberem a origem deste óleo, assim como é obrigação da Shell e do Ibama prestarem os devidos esclarecimentos.
“Queremos saber se isso é mais uma consequência do péssimo modelo de atuação das petrolíferas privadas que corrompem e poluem diversos países. A Petrobrás, patrimônio nacional, sempre atuou de forma proativa no caso de grandes acidentes ambientais, auxiliando a União, Estados e Municípios”, comentou Barcelar.
VN
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