Durante o ataque, a vítima tentou se desvencilhar do acusado, que a 
segurou pelo braço. Santos ainda teria tentado arrancar a calça da 
mulher. A supervisora foi encaminhada à Santa Casa de Misericórdia, em 
Santa Cecília, também no centro, com luxação no braço. Depois, será 
encaminhada ao Hospital Pérola Byington, referência no atendimento de 
mulheres vítimas de agressão sexual. 
De acordo com o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, o rapaz afirmou que foi
 motivado por páginas em redes sociais que estimulam esse tipo de ataque
 no sistema de transporte de São Paulo. “Ele disse que viu uma matéria 
na TV e grupos no WhatsApp que falam do assunto e decidiu fazer igual”, 
afirmou o delegado. 
Ocorrências 
A Delpom (Delegacia de Polícia do Metropolitano) já contabiliza 15 casos
 semelhantes apenas neste ano. Este caso foi o único registrado como 
estupro –os demais aparecem como importunação ofensiva. 
Santos, desempregado e morador de Guaianases (zona leste), não tem 
passagens pela polícia e confessou o ataque à supervisora. “Infelizmente
 foi um fato que aconteceu. Estava muito apertado no trem e eu não 
aguentei.” 
O homem afirmou que nunca havia feito isso antes. Segundo o delegado 
Gonçalves, a polícia monitora sites e grupos do WhatsApp que promovem 
esse tipo de crime. Uma das páginas, que incentivavam que homens 
molestassem mulheres justamente na linha7 – Rubi, foi tirada do ar neste
 fim de semana pelo Facebook.
 
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