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10/10/15- Nos últimos dias o vídeo de um discurso feito pela presidenta Dilma na sede da ONU mês passado em que ela falava sobre a possibilidade de os países contribuírem com uma tecnologia que permitisse se "estocar vento" viralizou na internet. Na mídia falada, escrita e televisiva a fala de presidenta foi motivo de chacota, inclusive no programa do Ratinho da última quinta, onde, em uma esquete, dois humoristas enchiam um saco de vento dizendo que era para levar para a presidenta. VEJA MATÉRIA. Mas o que pouca gente sabe é que, mesmo que pareça absurda a possibilidade de guardar vento, um consórcio de empresas dos Estados Unidos, reunidas no Iowa Stored Energy Park, já tentou desenvolver uma tecnologia que poderia tornar isso possível. A ideia seria utilizar enormes compressores que enviariam o ar comprimido por meio de um túnel para uma camada de arenito localizada a cerca de 1.000 metros de profundidade que existe abaixo do parque eólico. O arenito é uma rocha extremamente porosa e, a essa profundidade, fica encharcado de água. O ar sob pressão ficaria armazenado nesses poros, expulsando a água. Como o arenito fica localizado entre camadas de argila, esta funcionaria como um lacre que não deixaria o ar escapar. Nos momentos de pico de demanda, quando mais energia é necessária, o ar comprimido nessas rochas profundas seria então redirecionado para a superfície, sendo utilizado para gerar eletricidade.
No projeto original, a usina não seria inteiramente movida pela energia do vento. Ela seria na verdade uma usina híbrida, que utilizaria energia eólica e uma turbina movida a gás natural. O artigo original foi publicado em 2007 no site inovaçãotecnológica.com.br , e na matéria consta que a usina deveria entrar em operação em 2011, no entanto, há registros de que o projeto foi colocado em prática mas as tentativas falharam e o projeto foi encerrado .
( VEJA O ARTIGO AQUI ) devido a condições geológicas desfavoráveIs mas, ao que parece, a presidenta Dilma não estava tão equivocada assim ao levantar a proposta durante a reunião da ONU.
Emerson Rocha / Bahia Acontece
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