A lama que vazou da barragem de Fundão chegou ao litoral norte do país, atingindo praias do Sul da Bahia. Os rejeitos já ocupam uma área de 6.197 km². Na noite desta quinta, a Samarco confirmou que o material é uma parte diluída da pluma de turbidez, misturada aos sedimentos da foz do rio Caravela e demais sedimentos da região, que foram revolvidos em função de um fenômeno climático que ocasionou fortes ressacas ao longo da costa capixaba e em parte do litoral baiano.
Durante a tarde, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já informava que a mancha que chegou às águas do oceano em Trancoso, Caravelas e Abrolhos, na Bahia, nos últimos dois dias, era proveniente do desastre.
“Fizemos sobrevoo nas praias do Sul da Bahia e registramos a presença de lama bastante diluída, que está se estendendo ao longo do litoral do Espírito Santo”, afirmou a presidente do Ibama, Marilene Ramos. O órgão notificou a Samarco para iniciar imediatamente a coleta de amostras da água, desde o norte de Abrolhos até a foz do rio Doce. Os resultados devem sair em cerca de dez dias.
Segundo Marilene, há preocupação em relação à balneabilidade das praias, mas, até o momento, não existe a necessidade de interdição, visto que as análises da água não indicaram a presença de metais pesados ou de substâncias tóxicas. Em locais onde a turbidez é elevada, no entanto, o banho não é recomendado. Conforme O TEMPO mostrou nesta quinta, as praias de Pontal do Ipiranga, Degredo e Barra Seca, no Espírito Santo, foram interditadas.
Com a mudança de direção, a lama, que já atingiu três unidades de conservação, pode também chegar ao Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, gerando impactos na fauna e na flora. “Essa novidade da movimentação atmosférica e oceânica levou a uma coisa de que tínhamos temor, com a lama chegando ao parque, uma das maiores biodiversidades do Atlântico”, afirmou o presidente do Instituto Chico Mendes (ICMBio), Cláudio Maretti.
Um grupo de trabalho formado por órgãos ambientais de âmbito federal foi criado nesta quinta pelo Ministério do Meio Ambiente, para coordenar as ações em relação aos danos ambientais gerados pelo rompimento da barragem.
Por meio de nota, a Samarco informou que vem apoiando o acompanhamento do comportamento da pluma de turbidez na região marinha, além de realizar, semanalmente, o monitoramento das praias na foz do rio Doce.
Durante a tarde, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) já informava que a mancha que chegou às águas do oceano em Trancoso, Caravelas e Abrolhos, na Bahia, nos últimos dois dias, era proveniente do desastre.
“Fizemos sobrevoo nas praias do Sul da Bahia e registramos a presença de lama bastante diluída, que está se estendendo ao longo do litoral do Espírito Santo”, afirmou a presidente do Ibama, Marilene Ramos. O órgão notificou a Samarco para iniciar imediatamente a coleta de amostras da água, desde o norte de Abrolhos até a foz do rio Doce. Os resultados devem sair em cerca de dez dias.
Segundo Marilene, há preocupação em relação à balneabilidade das praias, mas, até o momento, não existe a necessidade de interdição, visto que as análises da água não indicaram a presença de metais pesados ou de substâncias tóxicas. Em locais onde a turbidez é elevada, no entanto, o banho não é recomendado. Conforme O TEMPO mostrou nesta quinta, as praias de Pontal do Ipiranga, Degredo e Barra Seca, no Espírito Santo, foram interditadas.
Com a mudança de direção, a lama, que já atingiu três unidades de conservação, pode também chegar ao Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, gerando impactos na fauna e na flora. “Essa novidade da movimentação atmosférica e oceânica levou a uma coisa de que tínhamos temor, com a lama chegando ao parque, uma das maiores biodiversidades do Atlântico”, afirmou o presidente do Instituto Chico Mendes (ICMBio), Cláudio Maretti.
Um grupo de trabalho formado por órgãos ambientais de âmbito federal foi criado nesta quinta pelo Ministério do Meio Ambiente, para coordenar as ações em relação aos danos ambientais gerados pelo rompimento da barragem.
Por meio de nota, a Samarco informou que vem apoiando o acompanhamento do comportamento da pluma de turbidez na região marinha, além de realizar, semanalmente, o monitoramento das praias na foz do rio Doce.
RAFAELA MANSUR / o dia
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