A vida de um homem preso em Salvador esta semana poderia ser roteiro de um filme. Anderson Luiz Moreira era antigo chefe do trafico no morro da Serrinha em Madureira, Rio de Janeiro na década de 90. Conhecido como Espinha, segundo a polícia, além de ser acusado de tráfico de drogas, Anderson também tem passagens por latrocínio e porte ilegal de arma.
Cansado de fugir da polícia do Rio, Anderson resolveu deixar a vida do crime. Após fugir da cadeia, juntou dinheiro, arranjou documentos falsos e desapareceu estado. Destino; Salvador na Bahia, onde mudou de vida. Agora como Adson Moreira de Menezes, ele se tornou empresário, abriu um restaurante no Pelourinho, uma loja de instrumentos musicais e outra de peças de motos.
Também investiu nos estudos. Se formou em direito, foi aprovado no exame da OAB e atuava como advogado. O falso Adson chegou a ser aprovado num concurso público como estagiário de uma penitenciária baiana. Em 2019 terminaria uma pós-graduação em Ciências Criminais e pretendia dar aulas em universidades. Ele chegou até a conduzir um homem até uma delegacia de Salvador após realizar uma prisão civil, mas foi aí que ficou na mira da polícia. Na ocasião, o falso Adson presenciou um furto e levou o suspeito detido, e na delegacia a identidade falsa dele foi descoberta a partir de impressões digitais, confirmando o que a polícia já suspeitava, Anderson e Adson eram a mesma pessoa. Ele foi preso por agentes da 77ª DP (Icaraí/RJ) e sua fuga chegou ao fim. Anderson tinha em seu nome três mandados de prisão por latrocínio e tráfico. Anderson foi levado para o Rio de Janeiro na manhã desta quinta (2), onde deve ficar preso e responder pelos seus crimes praticados no estado.
G1
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