Via Facebook um leitor do Bahia Acontece questionou recentemente alguns aterros que estão sendo feitos  de lixão na Av. Paulo Souto, considerada hoje uma área nobre da cidade. O referido leitor cita que os terrenos são  os situados às margens do Rio da Cachoeira dos Alves. Segundo ele, além de se colocar entulhos, as pessoas estão aproveitando para jogar lixo no local, além do fato do aterro está chegando cada vez mais perto do leito do rio.  Fomos até o local e constatamos que realmente há muito lixo no terreno, e também pudemos perceber que uma máquina havia empurrado recentemente entulho em direção à margem do rio que corta a avenida. Em seguida fomos até a secretaria de meio ambiente, onde , em conversa com o técnico em meio ambiente Geovaldo, fomos informados que a secretaria já tem ciência e está acompanhando esta situação. " É uma região em que os donos de terrenos na maioria não estão respeitando as normas para construir no local. " disse Geovaldo. Segundo ele, se for observar as construções feitas às margens do rio, do Condomínio Morada do Sol até a Av. Paulo Souto, 90% delas estão fora dos padrões estabelecido pelo Código Estadual do Meio Ambiente, que rege que às margens de rios as edificações devem respeitar 30 metros de distância das margens dos rios  que tenham até dez metros de largura. Algumas construções chegaram ao absurdo de invadir o leito do rio, onde foram colocadas colunas para sustentação de lages. Ainda segundo Geovaldo, algumas construções já foram alvo de notificações do Ministério Público, que também emitiu uma recomendação à prefeitura para que não sejam expedidos alvarás para construções no citado local. "A prefeitura está atenta ao fato, sendo que o Sec. de Obras, José Amin, já visitou o lugar na companhia de Humberto, do setor de tributos, e Ivan Aquino, de nossa secretaria, mas o que dificulta é que  durante a semana , ninguém aparece por lá, os entulhos geralmente só são colocados nos fins de semana, mas vamos intensificar as fiscalizações para impedir que nem os entulhos nem o lixo continuem sendo colocados lá, bem como verificar se o aterramento está dentro do limite de distância do leito do rio", finalizou Geovaldo.

Emerson Rocha / Bahia Acontece

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