O espanhol Roberto Martínez é treinador do time desde agosto de 2016, após a decepcionante eliminação nas quartas de final para o País de Gales, quando a equipe ainda era dirigida pelo ídolo Marc Wilmots. Pelo time, foram 24 jogos, com 18 vitórias, cinco empates e apenas uma derrota, para a Espanha, em amistoso em 2016. Nas Eliminatórias para a Copa, enfrentou Grécia, Bósnia e Herzegovina, Estônia, Chipre e Gibraltar e se classificou em primeiro, com nove vitórias e apenas um empate contra os gregos. Foram 43 gols pró e seis contra.
Na Copa, chega às quartas de final com vitórias contra Panamá (3 a 0), Tunísia (5 a 2), Inglaterra (1 a 0) e Japão (3 a 2). Joga no 3-4-3, variando com o 3-4-2-1 com dois laterais atuando como alas avançados, um meio de campo muito técnico e um centroavante letal.
O ponto fraco é a defesa, apesar do bom goleiro Courtois, atualmente no Chelsea. O trio defensivo é formado por Alderweireld, Vertonghen e Boyata (os dois primeiros atualmente no Campeonato Inglês), mas tem o experiente Kompany, do Manchester City no banco. No meio de campo, Witsel e De Bruyne jogam como volantes. O segundo é craque do Manchester City, jogando como meia, mas foi recuado no time belga, dando mais qualidade à saída de bola.
Na ala direita joga o companheiro de Neymar no PSG, Meunier, enquanto na esquerda está Ferreira Carrasco, ex-Atlético de Madri, atualmente no futebol chinês. Na frente, jogam Eden Hazard e Mertens abertos. Os dois também podem jogar mais recuados, dependendo da necessidade do jogo. O primeiro é craque do Chelsea, enquanto o segundo é ídolo no Napoli, da Itália.
Por fim, como centroavante, está Lukaku, atualmente no Manchester United, que já marcou quatro gols nessa Copa. Muito forte, o jogador tem chute preciso e habilidade quando necessário.
O time belga é muito perigoso, e superior ao que foi derrotado pelo Brasil nas oitavas de final de 2002. Naquele ano, a equipe já era perigosa e fez a partida mais dura para a seleção brasileira naquele Mundial, que terminou com o pentacampeonato para o time comandado por Luiz Felipe Scolari.
Neste ano, em Kazan, uma Bélgica mais rodada, mais experiente e atualmente no terceiro lugar do ranking da Fifa (atrás de Alemanha e Brasil), promete fazer uma partida ainda mais complicada do que aquele de 16 anos atrás e superar o quarto lugar de 1986.
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