Segurança mata esposa dentro de supermercado em Salvador


Albertina Bispo Duarte, 34 anos, foi morta pelo marido em um supermercado na tarde de domingo (8), em São Cristóvão. De acordo com informações da Polícia Militar, o crime aconteceu por volta das 16h, em uma guarita do mercado, onde ele trabalhava como segurança.

A polícia foi acionada e, ao chegar ao local, a equipe da 49ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM/São Cristóvão) encontrou Albertina e um homem morto, companheiro dela. Depois, a polícia isolou a área para o Serviço de Investigação em Local de Crime (Silc) realizar a remoção dos corpos. O nome dele não foi divulgado.



Já de acordo com um colega de trabalho do vigilante, o crime aconteceu no setor de carga e descarga do supermercado Atakarejo. “É um local que costuma ficar vazio domingo à tarde. Nenhum funcionário conseguiu escutar o barulho dos tiros. Ele sempre foi de conversar com a gente e aparentava ser cristão”, contou o colega de trabalho.

No Instituto Médico Legal Nina Rodrigues (IMLNR), a família do homem disse ao CORREIO que ele matou a esposa e depois se arrependeu, cometendo o suicídio em seguida.

Um representante da empresa Max Forte Segurança, onde o vigilante trabalhava há 10 anos, disse que, no trabalho, o vigilante tinha uma boa conduta. “Era um cara que tinha um bom comportamento e nunca havia faltado ao trabalho. Todas as suas faltas inclusive foram justificadas”, disse o representante.

Ainda segundo o representante da empresa, que não quis ser identificado, o vigilante atirou na mulher e caminhou em direção à saída do supermercado. Após ter se arrependido do crime, ele voltou e atirou contra a própria cabeça.

Os dois eram casados e tinham um filho. Ainda não há informações sobre o que motivou o crime. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) vai investigar o caso.

O supermercado Atakadão Atakarejo lamentou o fato e emitiu uma nota. “O Atakarejo lamenta o fato ocorrido em 08 de Julho de 2018 e informa que o mesmo ocorreu ao fundo do complexo comercial onde possui uma loja instalada, colocando-se à disposição das autoridades competentes para quaisquer esclarecimentos que se façam necessários”, diz a nota.

Correio

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