Citado na delação premiada da empresária Cristiana Taddeo, o ministro da Casa Civil e ex-governador da Bahia, Rui Costa (PT), vem se queixando desde o início do governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) do inquérito aberto em 2020 pela Polícia Federal contra ele, segundo o colunista Guilherme Amado, do portal Metrópole.
De acordo com o colunista, Rui Costa já expressou descontentamento a membros das administrações Flávio Dino e Ricardo Lewandowski no Ministério da Justiça sobre as investigações relacionadas ao caso dos respiradores, que remonta ao período em que ele era governador da Bahia e presidente do Consórcio Nordeste.
Ainda conforme o jornalista, o chefe da Casa Civil de Lula se irritou especialmente com o diretor-geral da Polícia Federal, Andrei Rodrigues, por considerar que ele não vinha tratando com a devida atenção o inquérito, que corre na Superintendência da PF na Bahia, e que o ministro considera injusto contra si.
Além disso, no contexto do conflito entre a Agência Brasileira de Inteligência (Abin), subordinada a Costa, e a PF, o ministro tentou minar Andrei Rodrigues perante Lula. Assessores do Palácio do Planalto interpretaram esse movimento como relacionado ao inquérito dos respiradores, mais do que ao conflito entre Abin e a Polícia Federal no governo.
Em nota enviada ao colunista, o ministro negou que tenha feito críticas ao trabalho do diretor da PF.
Segundo a colunista Andreza Matais, do Uol, Rui procurou nesta quarta-feira (3) Lula para se explicar sobre o assunto. Disse ao chefe do Planalto se tratar de fato requentado para atingi-lo politicamente e que a situação à época exigia compra emergencial.
Lula ficou tão incomodado que cancelou uma agenda pública para não ser fotografado ao lado do ministro
Correio
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