25/09/15- As distribuidoras de gás de cozinha (GLP) que atuam no município de Senhor do Bonfim, devem responder a processo por uma possível formação de cartel e outras práticas anticompetitivas. De acordo com denúncias encaminhadas ao Ministério Público, essas empresas estariam fixando preços de revenda com valores abusivos na sede do município e dividindo mercados com preços bem abaixo nas localidades da zona rural. Há suspeitas de imposição e acordos de exclusividade.
A denúncia foi encaminhada ao Ministério Público, que constatou fortes indícios da presença de um cartel em Senhor do Bonfim.Algumas empresas segundo denúncias, se recusam a emitir a nota fiscal no ato da compra para burlar o sistema financeiro e manter a cartelização. Em uma coletiva que aconteceu na manhã desta quinta(24), a promotora que investiga a possível formação do cartel do gás na cidade, Dra Aline Curvelo, pediu que a população colabore encaminhando cópias das notas fiscais configurando o preço abusivo.Audiência Pública, vai acontecer na Câmara de Vereadores no próximo dia 29.
Um relatório encaminhado pela Câmara de Vereadores detalha preços cobrados em Bonfim e em cidades da região, o documento não consta cópias das notas fiscais comprovando a disparidade nos preços. As revendedoras ainda não se posicionaram sobre o assunto. Apenas alguns detalhes da investigação promovida pelo MP foram reveladas.Com o objetivo de manter o cartel, as distribuidoras teriam adotado medidas para tornar inócua a portaria editada pela Agência Nacional do Petróleo (ANP) que permitiu às revendedoras comercializar botijões de mais de uma empresas (revendas multibandeiras), a fim de incentivar a concorrência no setor.Texto Blog do Walterley Kuhin
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