No parecer, Alcides Martins afirma que as mensagens não são provas lícitas e não comprovam a inocência de Lula. “Ainda que se admitisse a utilização, nestes autos, da ‘prova ilícita’ de que ora se trata, isso não beneficiaria Luiz Inácio Lula Da Silva nos moldes pretendidos pelos impetrantes, e, tampouco, teria o efeito de lhe devolver a liberdade”, escreveu.
Os advogados de Lula alegaram que novos fatos revelados em reportagem do site The Intercept, tornam suspeitos os procuradores que atuaram nos processos. Por outro lado, o PGR afirma que a defesa de Lula está “deturpando a verdade dos fatos” e se baseando em “argumentação frágil”.
Alcides afirmou ainda, que as mensagens citadas pelo The Intercept, do MPF e do Poder Judiciário, extraídas do aplicativo Telegram, não tiveram autenticidade e integridade verificadas na perícia.
O presidente Lula está preso desde abri de 2018, na Superintendência da Polícia Federal, em Curitiba. Na próxima segunda (23), o petista completa um sexto de cumprimento da pena a qual foi condenada.
EBC
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