A afirmação foi feita por Maria Gilvoneide, representante da Associação de Cachoeira Grande, , que tem o apoio das comunidades de Caboranga, Várzea do Mato e Queimada Velha. Segundo ela, hoje a grande preocupação da comunidade cachoeirense é a atual situação do Rio de Cachoeira, que vem morrendo dia após dia. Em um dia de diagnóstico, ficou constatado que o rio vem sendo agredido cotidianamente com a grande quantidade de lixo que é jogado em suas margens, e principalmente pelas águas da rede de esgoto de Cachoeira que é dispensado nele sem nenhum tipo de tratamento.
Mª Gilvonete |
A associação pediu durante a última sessão da Câmara apoio dos edis para elaboração de um projeto para tratamento do esgoto da comunidade. A Associação já tem o apoio de entidades como Aspaf Cofaspi, INEMA, EMBASA, e da Baia Hidrográfica do Rio Itapicurú. Esse pedido é dos sócios e dos moradores. Foi feito um abaixo assinado e um relatório que foi encaminhado ao secretário da Bacia Hidrográfica do Rio Itapicuru, que já tem conhecimento da situação. Dia primeiro de dezembro foi feita pela associação uma ação de intervenção com a participação de alguns moradores em que foi retirada uma grande quantidade de lixo do rio, mas isto só não adianta, é preciso que seja elaborado um projeto para que o esgoto da comunidade não seja mais jogado nele. Para que se tenha idéia, nem mesmo a prefeitura respeita o manancial , uma vez que até o esgoto da Cheche e do PSF de Cachoeira Grande é jogado dentro do Rio. É preciso agir rápido. O rio de cachoeira tem solução, ainda está em tempo. Não podemos deixar ele morrer, e para isso contamos com a colaboração de todos, disse Gilvanete.
Emerson Rocha / Bahia Acontece
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