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Governo tenta relativizar pedofilia e recebe críticas na web


11/07/15- Humaniza Redes é um projeto do governo federal para as redes sociais. Lançado pela presidente Dilma após a “guerra virtual” que se travou na internet na época das eleições de 2014. Na ocasião, o discurso era que se reforçava “o compromisso do governo com a liberdade de expressão”. Para muitos era uma tentativa de monitorar as opiniões no Facebook, Twitter e assemelhados. Esta semana, o perfil oficial do Humaniza Redes divulgou um texto que relativiza a pedofilia. De certa forma, querem amenizar a violência praticada, alegando que quem abusa de menores não é, necessariamente, pedófilo. Alega que para isso é necessário “desmistificar” a questão. Chama, por exemplo de “mito” a declaração “toda pessoa que abusa de uma criança ou adolescente é pedófilo”. As reações no perfil do Humaniza Redes foram imediatas e bastante críticas à postura de um canal de informação que fala em nome do Governo. Em quase todos os casos, a resposta oficial tinha uma lógica falha, tentando justificar a postagem. A reação dos usuários mostra que não funcionou. Mesmo assim, a imagem foi compartilhada milhares de vezes e teve mais de mil curtidas em menos de 24 horas. Aliás, o perfil do Humaniza Redes acumula uma série de posts que mostram bem a ideia de que ninguém pode questionar a agenda gay, sem ser classificado como “discurso de ódio”. Para quem acompanha as imposições do governo liberal ora no poder, isso não é novidade. Todas as questões da “agenda” de comportamento apelam para o relativismo. Foi assim com a questão da união civil de homossexuais, o kit-gay nas escolas e a autorização para que menores de idade troquem de sexo mesmo sem a autorização dos pais.

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