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Jovem é morto por PM após amigo anunciar assalto de mentira na Bahia


Jovem de 18 anos foi morto por PM após amigo anunciar assalto de mentira (Foto: Reprodução/TV Subaé)



06/07/15- Um jovem de Feira de Santana foi morto por um policial militar na noite do sábado (4). De acordo com testemunhas, Douglas Santos Araújo, de 18 anos, morreu após o amigo que estava com ele ter anunciado um assalto de mentira para uma conhecida que estava no bairro.
O PM alegou que atirou para se defender pois acreditou no assalto, mas a família da vítima afirma que o rapaz era trabalhador e tudo não teria passado de uma brincadeira. De acordo com o tenente coronel Vanderval Ramos, o soldado da Polícia Militar, Nilton de Oliveira Almeida Júnior, que disparou contra Douglas, agiu em legítima defesa. O jovem foi baleado em uma rua do conjunto Homero Figueiredo, no bairro Gabriela.
Caso
Douglas estava a caminho da casa da namorada quando pegou carona na moto de um colega.
Ao passar pela rua onde estava uma garota que seria conhecida deles, o amigo que estava conduzindo a moto teria anunciado o assalto de mentira. Um policial que também estava no local acreditou que o assalto fosse verdade e disparou dois tiros contra Douglas.
“Me falaram que o rapaz estava com a moça conversando e ele estava com outro colega. Aí o outro colega falou, brincando, porque ele conhece a menina: ‘é um assalto’, brincando”, disse Jalice de Jesus, mãe da vítima. Douglas ainda foi socorrido para a Policlínica do Conjunto George Américo, mas morreu quando chegou na unidade de saúde.
O velório de Douglas ocorreu na tarde de domingo (5) e foi marcado por dor e tristeza de amigos, parentes, namorada e mãe. “Ele era um menino bom, um menino ótimo. Um menino carinhoso. Arrancou um pedaço de mim. Eu amava ele. Ele me abraçava, me beijava. Todo dia de manhã ele saía para o trabalho e nós saíamos juntos”, conta a mãe.
O tenente coronel Vanderval Ramos afirma que o caso será investigado pela Polícia Civil. “Aparentemente parece que ele agiu em legítima defesa, mas, claro que para dar uma definição sobre isso, há a necessidade de investigação mais apurada”, conclui o tenente coronel Vanderval Ramos.
G1

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