14/07/15- Os primeiros indícios da existência de um esquema de desvios de verbas de educação em municípios baianos, desbaratado pela Operação Águia de Haia, surgiram no início de 2014 por puro acaso, segundo informações do Correio da Bahia. Em fevereiro de 2014, a prefeitura de Mirangaba foi uma das cinco sorteadas pelo programa de fiscalização da Controladoria-Geral da União (CGU) em todo o estado.
Um mês depois, técnicos do órgão desembarcaram na cidade e vasculharam arquivos contábeis referentes à aplicação de recursos federais, sobretudo na área de educação. Foi quando suspeitaram de um contrato de R$ 2,22 milhões com a KBM Informática, empresa pertencente a Kells Belarmino Mendes, preso ontem pela Polícia Federal.
No relatório, os auditores da CGU apontaram um conjunto de irregularidades na licitação para compra de sistemas de informática e prestação de serviços de capacitação para áreas educacional e pedagógica. Os dados serviram para que a PF fechasse o cerco sobre negociatas envolvendo prefeituras e Kells Mendes, que já foi investigado por denúncias semelhantes em São Paulo e Minas Gerais.
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