Nesta
terça-feira, 13, foi deflagrada a OPERAÇÃO 13 DE MAIO, realizada pela
Polícia Federal, com a cooperação da Controladoria Geral da União (CGU),
da Receita Federal e da APE – Assessoria de Pesquisa Estratégicas da
Previdência Social, com o fim de combater crimes de desvio de recursos
públicos e corrupção praticados em Ourolândia e mais 19 municípios
baianos: Fátima, Heliópolis, Ipecaetá, Aramari, Banzaê, Ribeira do
Pombal, Sítio do Quinto, Água Fria, Novo Triunfo, Itiruçu, Santa
Brígida, Paripiranga, Itanagra, Quijingue, Sátiro Dias, Coração de
Maria, Cícero Dantas, Lamarão e São Francisco do Conde.
Estimativas
iniciais apontam que pelo menos R$ 30 milhões foram desviados, em toda a
Bahia, a operação acontece ainda em Aracaju-SE e em Brasília-DF.
Agentes
e Servidores Federais chegaram a Ourolândia em dois veículos por volta
das 5hs da manhã, dirigindo-se a residências de Secretários e Servidores
Municipais que os acompanharam até a prefeitura onde realizam buscas e
apreensões.
A
operação conta com a participação de 400 Policiais Federais, apoio de
45 servidores da CGU e 45 da Receita Federal e deve cumprir 29 mandados
de prisão temporária e 83 mandados de busca e apreensão, decretados pela
Justiça Federal. A justiça determinou, ainda, o afastamento cautelar de
sete pessoas de suas atividades profissionais, inclusive de funções
públicas ocupadas.
As
apurações conduzidas até o momento apontam a existência de uma
organização criminosa, em atividade há mais de uma década, composta por
funcionários públicos e empresários. Eles desviavam recursos públicos
que ficavam em uma conta do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da
Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação
(Fundeb), além de outros de origens federais, estaduais e municipais.
O
grupo utilizava empresas de fachada e laranjas contratados para a
realização de serviços de engenharia, de transporte escolar e realização
de eventos sociais. Os envolvidos responderão por crimes de
responsabilidade, malversação de recursos públicos, lavagem de
dinheiro, peculato, organização criminosa, uso de documento falso e
crimes da lei de licitações.
As
investigações não estão restritas as atuações administrações, as
apurações apontam que em alguns municípios os crimes aconteciam a mais
de uma década.
Entre
os suspeitos com prisão determinada pela justiça estão: dois prefeitos,
seis ex-prefeitos e quatro vereadores, além de cinco secretários
municipais e nove funcionários públicos.
Em
Ourolândia, na última década (2004 à 2014), estiveram à frente do poder
público municipal cinco prefeitos (Adinael Freire, Antônio Araújo,
Petrúcio Matos, Cícero Oliveira e Yhonara Rocha), além de secretários e
servidores que podem estar com prisão decretada.
Em
breve divulgaremos os nomes dos envolvidos que estão sendo procurados
pela justiça federal. Mémoria de Ouro/Informações: Notícia Livre e Bocão
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