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Revoltado com a prisão de Marco Prisco, Major da PM Bahia pede exoneração


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Na manhã deste sábado (17) foi anunciado em Salvador, capital baiana, que o Major Estrela, comandante da 23ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) pediu exoneração do cargo. O Major é responsável pela segurança de bairros cuja violência costuma apontar altas estatísticas.


Segundo informações, o oficial não gostou da forma de tratamento dado ao vereador Marco Prisco (PSDB), e liderou a última greve dos policiais militares na Bahia e está preso desde o dia 18 de abril. "Um dos motivos é que fiquei revoltado com a prisão de Prisco. Sei que é uma ordem judicial e respeito, mas é desumano a forma como ele está sendo tratado. Pedi sim exoneração porque quero ficar livre para desabafar e não me sinto bem na condição de comandante em fazer isso. Estou revoltado", revelou.

O Major afirmou haver outros motivos que o levaram a abrir mão do cargo do qual lhe cabe as responsabilidades.  "Os outros motivos conferem com minhas declarações que venho dando na imprensa. Sou contra a impunidade e sou a favor que a constituição mude para permitir pena de morte para bandido rico e político ladrão. Sou contra pena de morte para bandido pobre", disparou.

Para Major Estrela, a corrupção é um crime coletivo e por isso tem que ser combatida de forma severa. "Esses calhordas não têm mais salvação não. Saindo do cargo fico à vontade para falar e desabafar porque tenho uma revolta muito grande. O problema hoje é a impunidade e não a falta de segurança", afirmou.

Segundo o oficial, a decisão de deixar o cargo já foi comunicada ao comando geral que "não deixou eu sair e pediu que eu permanecesse. Mas, eu disse que meu pedido é irretratável. Até me ofereceram o comando de uma especializada, mas ainda estou pensando porque não me prendo a cargo", reforçou.

Sempre chamando a atenção para a situação de Prisco, o major, que é formado em direito, disse estar acompanhando o caso e acredita que "quem tem que ficar preso daquele jeito é bandido de alta periculosidade. Sou contra a prisão de Prisco, sempre fui e estou revoltado com isso", concluiu.

Situação de Prico
O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, nesta sexta-feira (16) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que o vereador Marco Prisco seja transferido para o presídio federal em Porto Velho (RO). O pedido será analisado pelo ministro Ricardo Lewandowski, relator do habeas corpus no qual o vereador pede prisão domiciliar. 

O pedido do procurador foi feito após o resultado de um relatório médico, divulgado na quinta-feira (15). A junta médica, formada por dois servidores do Supremo, concluiu que Marco Prisco “não apresenta, no momento, evidência de cardiopatia que exija tratamento hospitalar ou domiciliar. (Informações do Bocão News).

Um comentário:

  1. Isto he uma panela feita entre eles, que ninguém pode fazer nada, onde que existe isto?

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