Filho de vereadora é morto em tiroteio em Madre de Deus


Um jovem de 18 anos foi morto na noite desta quarta-feira (26) em um tiroteio em Madre de Deus, na Região Metropolitana de Salvador. Amilton Junior Pitangueira Pereira, que era filho de uma vereadora da cidade, foi acusado de matar um empresário de 38 anos por ciúmes da namorada e chegou a ser apreendido pelo crime, que aconteceu em julho deste ano.
Segundo a 17ª Delegacia, que registrou o caso, o tiroteio aconteceu na área da praia da avenida Beira Mar. A polícia foi chamada por populares por conta dos vários disparos de arma de fogo e ao chegar já encontrou Amilton sem vida. Não houve outros feridos nem outros mortos. 
A 17ª Delegacia informou que o caso está sob investigação e não há mais detalhes até o momento sobre o tiroteio. Nem testemunhas nem familiares do jovem foram ouvidos pela polícia até o momento. A polícia ainda não sabe se a morte de Amilton tem relação com o crime pelo qual ele foi acusado.
Crime

Em agosto deste ano, quando Amilton tinha então 17 anos, ele foi acusado pela Polícia Civil de ter assassinado um empresário em Madre de Deus. Raylton Matos Andrade, de 38 anos, foi morto a tiros em julho deste ano depois de consumir drogas e bebida alcoólica com Amilton e outros dois adolescentes, de 13 e 15 anos.
O jovem, que é filho da vereadora de Madre de Deus Tânia Pitangueira e sobrinho do secretario de Desenvolvimento Econômico do mesmo município, foi apreendido dentro de casa, no bairro de Tancredo Neves, em Salvador, e encaminhado inicialmente para a  17ª Delegacia Territorial (DT/Madre de Deus), onde prestou depoimento para a delegada Maria Selma Pereira Lima. Na época, a Polícia Civil divulgou que o jovem confessou o crime, o que foi negado pela família.
De acordo com a polícia, Amilton matou Raylton por este ter flertado com sua namorada. Ele também teria dito que já havia atirado em outros dois homens pelo mesmo motivo, mesmo sendo a jovem uma garota de programa. O irmão e advogado de Amilton, Anderson Pitangueira, disse que segundo o jovem outro adolescente que estava com o grupo foi responsável pelos disparos. Ele também nega que a motivação do crime tenha sido ciúmes. "O menor estava envolvido com a mulher, mas não sabemos se ela é garota de programa, e as investigações apontam uma dívida de drogas como motivo do crime, e não ciúmes", explicou Anderson Pitangueira. Ele ainda afirma que não houve outras duas pessoas baleadas pelo adolescente por conta de ciúmes.
Na época, Amilton chegou a ser encaminhado para a Comunidade de Atendimento Sócio-educativo (CASE), no bairro de Tancredo Neves, e não há informações sobre quando foi liberado. CORREIO

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