Manifestantes invadiram na noite desta terça-feira (18) o Instituto de Ensino Luterano de Santa Catarina (IELUSC), em Joinville/SC em protesto contra a demissão de uma professora da instituição que ofendeu os moradores da cidade após o acolhimento a Jair Bolsonaro.
Os militantes portavam bandeiras da CUT, PCdoB e do PT, e segundo informações divulgadas nas Redes Sociais, os manifestantes invadiram também a Igreja da Paz e acabaram com o culto que estava sendo realizado no momento.
A Igreja da Paz, templo central da Comunidade Luterana de Joinville, é uma das mais importantes edificações do patrimônio histórico de Joinville.
A Casa de Oração Protestante (a nomenclatura “Igreja” era proibida para templos não católicos) foi inaugurada em 7 de agosto de 1864 e contou com a presença de cerca de quinhentas pessoas, segundo o Kolonie-Zeitung, o jornal da colônia.
Ao longo de sua história, ela passou por diversas ampliações e mudanças. A construção da torre só foi possível após a Proclamação da República, com uma maior flexibilização proporcionada pela nova Constituição Federal. Assim, em 18 de dezembro de 1892 a torre foi consagrada.
No mesmo período foram adquiridos na Alemanha três sinos para ela. O relógio da torre foi instalado mais tarde, por volta de 1908. A última grande reforma ocorreu em 1964. Depois disso foram realizadas apenas pequenas alterações.
Situada na rua Princesa Isabel, a Igreja da Paz integra o conjunto arquitetônico da Paróquia da Paz e do Colégio Bom Jesus (a antiga Deutsche Schule, construída entre 1866 e 1868), e faz parte do cotidiano da cidade — o soar de seu sino ainda pode ser ouvido a cada hora, marcando o ritmo da vida no centro.
Fonte: O MIRANTE JOINVILLE
A invasão aconteceu na noite desta terça-feira, 18/10. Veja alguns vídeos da invasão que começaram a circular nas Redes Sociais:
Nos stories da Paróquia da Paz Joinville, há relatos de que um culto foi interrompido por causa da invasão:
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