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A jovem foi detida por políciais da 14ª Delegacia da Barra, em poder de dois aparelhos celulares, modelos EX-128, marca Motorola e Samsung, além de um cartão de memória, que, segundo a polícia, seria produto de furto.

De acordo com informações da delegada titular da unidade polícial, Maria Izabel, o fato foi descoberto, após o proprietário da empresa Sena Telecom, Rogério Alves de Sena, que mora no mesmo prédio onde a estudante reside, prestar queixa pelo desaparecimento de 48 aparelhos celulares no mês de junho.

Ainda segundo a delegada, depois de fazer um balanço do material, percebeu que vários aparelhos desapareceram em sua residência, onde funcionários têm acesso.

A delegada ainda informou que, durante depoimento, Kamyla contou que há quatro meses seu companheiro, identificado como Fredson, que é o síndico do condomínio, lhe presenteou com um aparelho celular. Dias depois, ele chegou em casa com outros aparelhos, informando que teria comprado na mão do supervisor do prédio, pelo valor de R$140 cada e que iria revendê-los.

Ela afirmou à polícia que chegou a vender alguns celulares para amigos, e que nunca desconfiou que os aparelhos eram furtados.
Fredson se apresentou espontaneamente à polícia, acompanhado de um advogado, sendo liberado em seguida.

Durante depoimento, ele informou que os aparelhos eram comprados na mão do supervisor do prédio identificado como Josias, que, segundo ele, era repassado pelo motoboy da empresa Sena Telecom. Ele alegou que Josias lhe vendeu os celulares alegando que eram trazidos do Paraguai.

Após prestar depoimento, Kamila foi encaminhada para a Delegacia de Repressão a Crimes Contra a Criança e o Adolescente (Derca), mas foi liberada após pagamento de fiança. A polícia continua a procura pelo motoboy e pelo supervisor do condomínio.

“Estamos investigando para chegar aos dois suspeitos. Alguns aparelhos, que na loja custam R$800, eram vendidos por até R$120. Como o motoboy tinha acesso à casa do patrão, acreditamos que ele seja o principal suspeito pelos furtos. Acredito que a estudante foi apenas mais uma vítima”, disse a delegada.

TRIBUNA

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