O produto comprado por eles é de uma carreta, placa KHX 1843, que tombou de lado na tarde desta quinta-feira (22), na BR-101, a 3 km de Itabela, e que carregava 60 mil litros de álcool, dos quais 50 mil litros foram perdidos. Porém os moradores locais conseguiram pegar cerca de 2 mil litros que estavam vazando, segundo informaram, e é este combustível que está sendo vendido.
Na manhã desta sexta-feira (23), a todo momento chegavam motoristas como seu José Rodrigues dos Santos, 60, morador de Itabela. Abasteceu o carro com 50 litros de álcool.
“Não é todo dia que podemos comprar combustível por um preço desses, temos de aproveitar”, declarou. Muitos motoristas, além de abastecer os veículos, colocavam o álcool em galões de 20 a 30 litros.
Na manhã desta sexta-feira (23), a todo momento chegavam motoristas como seu José Rodrigues dos Santos, 60, morador de Itabela. Abasteceu o carro com 50 litros de álcool.
“Não é todo dia que podemos comprar combustível por um preço desses, temos de aproveitar”, declarou. Muitos motoristas, além de abastecer os veículos, colocavam o álcool em galões de 20 a 30 litros.
Transportar qualquer quantidade de combustível é proibido no Brasil, conforme Portaria 20,2/97 do Ministério dos Transportes. A multa para quem faz isso é de R$ 656,55. No local não havia viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na manhã desta sexta.
O acidente com a carreta ocorreu por volta das 17h desta quinta, e o motorista, Ronaldo Santos, 44, sofreu apenas algumas leves pancadas nas costas. “A carreta não segurou o freio e não tive como parar”, declarou ele. Logo depois que houve o acidente, moradores de uma pequena vila onde residem 44 famílias foram pegar o combustível que estava vazando e foram contidos por agentes da PRF. Mas, segundo disse o morador José Raimundo Bispo Santos, 52, os agentes teriam dado a liberação a eles para pegar o combustível que vazava. Os policiais que estavam no plantão na quinta não foram localizados para confirmar ou negar a versão.
Se eu estivesse lá não daria essa orientação. Não posso falar pelos colegas”, disse o policial rodoviário federal, Joabe Carvalho, único que estava no posto da PRF nesta sexta. Carvalho informou que não há policiais no local porque o transito não estava sendo atrapalhado.
“Quando forem desvirar a carreta, iremos pra lá”, falou o PRF. “[Os policiais] nos disseram não era para retirar o álcool do tanque, apenas aparar o que estava caindo, porque estava escorrendo tudo para o riacho, de onde vem a água que nós usamos”, contou o morador José Raimundo. Ainda não se sabe o grau de contaminação do riacho da Gameleira, para onde escorreu o álcool, mas o fato de peixes mortos terem sido encontrados são indícios de contaminação. Ao menos dez peixes foram encontrados mortos à beira do rio.
Na manhã desta sexta-feira, fiscais do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) estiveram no local e disseram que será feito estudo para avaliar o dano. “Vamos pedir que as empresasenvolvidas façam uma análise da água para avaliar se ela está própria para o consumo. Como é água corrente, o álcool dilui e o grau de contaminação pode ser pouco. Não podemos dar certeza de nada, só um estudo para confirmar ou não danos ambientais”, declarou André Santos, um dos fiscais do Ibama que estiveram no local.
A carga pertence à Usina de Álcool Santa Maria, de Medeiros Neto, no extremo sul da Bahia, e estava sendo transportada pela empresa Setai Transportadora.
O acidente com a carreta ocorreu por volta das 17h desta quinta, e o motorista, Ronaldo Santos, 44, sofreu apenas algumas leves pancadas nas costas. “A carreta não segurou o freio e não tive como parar”, declarou ele. Logo depois que houve o acidente, moradores de uma pequena vila onde residem 44 famílias foram pegar o combustível que estava vazando e foram contidos por agentes da PRF. Mas, segundo disse o morador José Raimundo Bispo Santos, 52, os agentes teriam dado a liberação a eles para pegar o combustível que vazava. Os policiais que estavam no plantão na quinta não foram localizados para confirmar ou negar a versão.
Se eu estivesse lá não daria essa orientação. Não posso falar pelos colegas”, disse o policial rodoviário federal, Joabe Carvalho, único que estava no posto da PRF nesta sexta. Carvalho informou que não há policiais no local porque o transito não estava sendo atrapalhado.
“Quando forem desvirar a carreta, iremos pra lá”, falou o PRF. “[Os policiais] nos disseram não era para retirar o álcool do tanque, apenas aparar o que estava caindo, porque estava escorrendo tudo para o riacho, de onde vem a água que nós usamos”, contou o morador José Raimundo. Ainda não se sabe o grau de contaminação do riacho da Gameleira, para onde escorreu o álcool, mas o fato de peixes mortos terem sido encontrados são indícios de contaminação. Ao menos dez peixes foram encontrados mortos à beira do rio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário