Muhammad contou no tribunal que as crianças estavam em estado de choque e que a menina se deitou no chão, chorando. Momentos depois, de acordo com o segurança, o médico perguntou se alguém ali sabia técnicas de reanimação cardíaca.
O testemunho, no segundo dia do julgamento de Murray, buscava esclarecer as circunstâncias do dia em que Murray encontrou Jackson desacordado em junho de 2009. O médico, que nega as acusações, disse que o músico causou a sua própria morte.
Se for considerado culpado, Murray pode ser condenado a quatro anos de prisão e a perder sua licença médica.
'Creme clareador'
Outra testemunha ouvida no segundo dia do julgamento foi o assistente pessoal do astro Michael Amir Williams. Ele disse que na véspera de sua morte, Jackson conversou com fãs e participou de um ensaio.
Quando perguntado sobre como foi a performance do cantor, Williams respondeu: 'Eu achei que foi a melhor coisa do mundo. Ele me disse que não se dedicava 100% nos ensaios, que era cerca de 40%, mas eu achei que foi incrível.'
Segundo o assistente, eles voltaram para a mansão de Jackson, onde conversaram novamente com fãs. Williams disse que deu boa noite ao astro e, depois de falar com seguranças, voltou para casa.
No dia seguinte, pouco após o meio-dia, Williams recebeu um telefonema do médico dizendo que o cantor 'tinha tido uma reação ruim', mas quando chegou de volta à mansão, o corpo de Jackson já estava sendo colocado em uma ambulância.
O assistente disse ainda que, mais tarde, no hospital, Murray pediu para ser levado de volta à casa do astro para pegar um creme que, segundo o médico, Jackson não gostaria que chegasse ao conhecimento do público.
Especula-se que o creme mencionado fosse um creme clareador para a pele, usado no tratamento de vitiligo. O assistente disse que não levou o médico até a mansão por acreditar que a polícia não gostaria que ninguém voltasse ao local.
As informações são do G1.
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