“Fui escoltado até o ferry boat, de onde segui para Salvador, por orientação da polícia. Minha casa é muito simples, sem muros, e fica muito exposta. Minha família ficaria suscetível”, afirmou, de acordo com informações do G1.

O prefeito não nega a preocupação com a onda de violência na cidade. Com pouco mais de 88 mil habitantes, a cidade está entre os três municípios do interior baiano com o maior índice de violência, segundo Queiroz. “Temos enfrentado aqui muitos assaltos a mão armada, e alguns acabam em morte. Já estamos trabalhando para melhorar isso, e há um projeto para a urbanização da periferia. Porque com a péssima pavimentação, a ação policial fica mais difícil e as áreas se transformam em grandes esconderijos para os criminosos”, diz.

O protesto popular começou na tarde de quinta-feira. Segundo a polícia, moradores estariam insatisfeiros com o alto índice de violência na cidade e com a demora na liberação do corpo de um jovem vítima de latrocínio. Durante a manifestação, moradores depredaram a Câmara de Vereadores, a Prefeitura e pelo menos 12 estabelecimentos comerciais da cidade.

“A população estava protestando em frente à Câmara dos Vereadores, queimando pneus, e eles pediam mais segurança, além da contratação de um legista. Só que em um momento de euforia eles começaram a depredar a Câmara e estabelecimentos comerciais. Municípios vizinhos tiveram que mandar reforços para conter a manifestação”, diz o prefeito, que deve voltar a Valença ainda nesta sexta-feira (25).

Nesta manhã, segundo Queiroz, a situação é mais tranquila na cidade. “Vou aproveitar minha vinda a Salvador para me reunir com o governador. Vou relatar o que aconteceu ontem e solicitar apoio no combate à violência. É uma cidade turística e a situação da violência está fora de controle”.

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TRIBUNA DA BAHIA

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