Grande parte dos que irão vestir a fantasia são crianças que idealizam os policiais conhecidos como “faca na caveira”, tratados pelo filme como heróis. Segundo Ana Lúcia, responsável por uma loja de artigos infantis na rua Alfândega, a fantasia é um sucesso entre os mais novos. - Essa será uma das fantasias mais vendidas de todos os Carnavais. As crianças ficam em êxtase quando veem o símbolo da polícia e podem falar os famosos bordões deles.A roupa do Bope é vendida em muitas lojas do Saara e existem diversos tipos, das mais simples até as mais completas com coldre (suporte para armas) e quepes. Os preços variam de R$ 15 a R$ 60. Para o comandante do Bope, o tenente-coronel Wilman Renê, este grande número de vendas de fantasias inspiradas na tropa é motivo de orgulho. - Para nós do Bope, é claro que é um motivo de orgulho. Sinal que estamos realizando nosso trabalho de forma correta e que os cidadãos, principalmente as crianças, nos vejam como super-herói modernos que visam dar segurança para vida deles. Diante da situação, o comandante Renê enfatiza que estas fantasias aproximam as crianças dos policiais, já que a tropa não tem tanto contato com os pequenos durante as operações. Sócrates Álvares Nolasco, psicólogo e professor da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) disse que a fantasia, se não for especialmente para festas, pode ser banalizada e trazer atitudes um pouco mais violentas por parte das crianças. - O Carnaval é uma época de deboches e lúdica. Então se fugir disso, pode influenciar negativamente a criança. Mas a princípio é um período festivo e as crianças levam mais por esse lado.
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R7

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