Em ocorrências distintas, PRF resgata 26 pássaros sendo transportados irregularmente dentro de ônibus

 Somos atuante no combate a atividades criminosas que degradam o meio ambiente, especialmente quando falamos da nossa fauna. Ela é essencial para o nosso ecossistema e para a vida do nosso planeta.

No combate a crimes contra o meio ambiente, policiais rodoviários federais resgataram 26 aves silvestres, em trecho do município de Vitória da Conquista, no sudoeste baiano. Os flagrantes aconteceram nesta terça-feira (27) , em frente a unidade operacional da PRF.

Ao abordarem um ônibus de turismo que seguia da região sul do país e tinha como destino a capital alagoana, os policiais iniciaram os procedimentos de fiscalização e encontraram os pássaros presos em gaiolas, demonstrando total falta de cuidados.

A primeira ocorrência foi registrada às 16h30, quando foram resgatados 02 (duas) aves que estavam aprisionadas em uma gaiola pequena. As aves da espécie trinca-ferro estavam dentro de uma mochila, em compartimento escuro e sem ventilação, demonstrando total falta de higiene e cuidados.

O responsável pelos animais relatou que ganhou as aves em Sarandi (PR) e pretendia levá-las para a cidade onde reside em Girau do Ponciano (AL).

Em continuidade a vistoria, os policiais encontraram com outro passageiro quatro coleirinhos gaiola que também estavam confinados dentro de uma mochila. Ele disse que capturou as aves a pedido de um primo e informou ainda que não possuía nenhuma documentação emitida por órgãos ambientais. e informou que capturou os pássaros no sítio onde mora. Disse ainda que pretendia levar os animais para Maceió e entregar para seu padastro.

Por fim, foram resgatados mais vinte pássaros, também conhecidos popularmente como canários-da-terra e coleirinhos. Os animais estavam aglomerados dentro de uma gaiola pequena. Um homem de 33 anos foi identificado como responsável pelo transporte ilegal das aves.

Dada às circunstâncias, foram lavrados os Termos Circunstanciado de Ocorrência (TCO), e os infratores responderão na Justiça por crime contra o meio ambiente previsto na Lei 9.605/98. Os pássaros foram encaminhados aos cuidados do órgão ambiental local (CETAS), onde receberão os primeiros cuidados para depois serem devolvidos a natureza.


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