Integrantes do movimento "Vem pra Rua Jacobina" se reuniram com representantes do MP, nesta tarde de segunda-feira, 29, para denunciar supostas irregularidades e abusos praticados pela atual administração municipal, consoante contratos firmados com prestadores de serviços, os quais seriam meros instrumentos de lavagem de dinheiro e transações ilícitas para supostamente beneficiar pessoas ligadas ao poder público local.
O grupo foi recebido em audiência agora a pouco, por volta das 16h30, na sede do Ministério Público pelo promotor, Dr. Pablo Antônio Cordeiro de Almeida. Os denunciantes entregaram ao referido promotor as cópias de diversos contratos, que acreditam ser manipulações para desviar recursos públicos de forma sorrateira do erário. Entre esses contratos supostamente "alaranjados", estão: Contrato nº 076/13, para prestação de consultoria técnica especializada para serviços de advocacia com empresa do gênero estabelecida em Salvador, cujo contrato de 556/13, estaria em duplicidade para prestação de igual serviço,  sendo o contratado o mesmo que prestou serviço ao prefeito durante período de sua campanha eleitoral.
Outro contrato que desperta suspeição dos denunciantes, trata-se da MM Consultoria e Serviços, onde se vê possivelmente serviços não executados, desrespeito às condições de trabalho dos terceirizados, renovação estranha de contratação e etc. Um outro contrato feito pelo prefeito Rui Macedo se relaciona com parentes de sua esposa. De acordo com os integrantes do movimento popular, o contrato de º 037/13, celebrado entre a PMJ e a empresa Heraldo Alves de Miranda-ME, estaria supostamente co-relacionado com a prática de nepotismo, por ser o citado contratado tio da primeira dama Saionara Macedo, esposa do alcaide.
Uma outra pérola dessas denúncias feitas hoje à tarde ao MP, diz respeito ao contrato de nº 397/13, quando o prefeito Rui Macedo teria contratado a empresa Rogeres Magno Vilas Boas, da cidade de Capim Grosso, para fazer a cobertura, filmar e documentar em DVD o roteiro da Caminhada Luz deste ano de 2013. Entretanto, segundo os denunciantes, nada disso foi feito, pois não houve a filmagem, a cobertura, o documentário, mas o pagamento foi efetuado à pessoa do contratado no objeto jurídico acima descrito. "Essa é apenas uma etapa de outras denúncias que estaremos fazendo contra essa administração junto ao MP, pois sabemos que outros contratos escandalosos estão em curso no atual governo", afirma um dos integrantes do movimento.


CIDADÃO DO POVO 

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